sábado, 31 de março de 2012

Moto X Chuva

Pilotar uma moto é um prazer enorme. Unanimidade em pilotar debaixo de chuva, todos odeiam. A matéria abaixo lhe dará dicas valiosas que aumentarão sua segurança, tentando lhe proporcionar mais prazer quando estiver pilotando debaixo de chuva.

O que fazer???

Tudo é muito simples, "decore e assimile" as dicas abaixo, de tal forma que quando o evento acontecer você possa agir instintivamente.


1) Assim que começar a chover você deve desacelerar com calma sua moto, mantenha uma distância do tamanho de três carros do veículo que está a sua frente.


2) Tome cuidado redobrado com os pedestres, quando a chuva começa ocorre aquela típica correria atrás de abrigo.


3) Procure não fazer manobras ou freadas buscas, pois o risco de derrapagem é grande. Lembre-se da mistura água, óleo e sujeira que está na pista, essa mistura só é “lavada” pela própria chuva após uns 15 minutos.


4) Mantenha o farol aceso o tempo todo, isso irá melhorar sua visão um pouco, mas quem vem atrás terá uma boa visibilidade da sua moto devido às luzes da lanterna traseira.


5) Se estiver em movimento NÃO ligue o pisca alerta. Este tipo de iluminação só deve ser acionada se o veículo estiver parado.


6) Faça bom uso dos espelhos retrovisores de seu veículo para poder “monitorar” o erro dos outros.


7) Se você sentir o veículo está “dançando” um pouco na pista (como se estivesse
boiando) quer dizer que ele está aquaplanando. Diminua a velocidade, pois o veículo
irá ganhar peso e voltará a tocar os pneus no solo.


8) Cuidado com os “pneus de chuva” vendidos no mercado, eles dão uma falsa sensação de segurança. Ninguém pode garantir qual a conduta da moto debaixo de chuva, pois há inúmeras variáveis a serem analisadas (tipo de moto, piso, quantidade de água, condições locais, forma de condução do piloto etc.).


9) Se você sentir que sua moto não está respondendo bem aos seus comandos ou você sente-se inseguro com a situação, deixe o orgulho de lado e pare no acostamento, ligue o pisca alerta e aguarde a situação melhorar.

10) Tome muito cuidado pois o motorista que está ao seu lado pode não enxergar sua moto, cuide-se e cuide os outros... Segurança 100% depende 100% da gente!!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Recall - Suzuki

A J. Toledo da Amazônia Suzuki Motos do Brasil iniciou campanha de chamamento para inspeção e substituição do retificador das motocicletas JTA/SUZUKI, modelos DL1000 ano modelo 2008 e 2009, B-King ano modelo 2010 e 2011, GSX1300R, BANDIT650, BANDIT650S, GSX650F, BANDIT1250, BANDIT1250S anos modelo 2009 e 2010, GSX-R750 ano modelo 2010 e BOULEVARD M1500 com chassis de numeração sequencial final de 000001 até 000005. Alguns retificadores das unidades afetadas foram produzidos com aderência insuficiente entre o módulo de potência e a carcaça do retificador, o que pode resultar em falta de corrente ou carga a ser fornecida para a bateria, podendo causar o descarregamento da bateria e impossibilidade de se funcionar a motocicleta. ATENÇÃO: Conforme determinação da Portaria Conjunta nº 69/2010, emitida pela Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, todas as motocicletas objeto deste chamamento foram cadastradas no Sistema de Registro de Avisos de Risco – Recall de Veículos Automotores junto ao DENATRAN, de forma que o não atendimento à campanha impedirá a obtenção do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo.
Ao fazer o procedimento de recall na Concessionária Autorizada Suzuki Motos mais próxima, exija a entrega do documento que comprove o atendimento ao recall, contendo: número da campanha, descrição do reparo ou troca, dia, hora, local e duração do atendimento, o qual poderá ser requisitado pelo DENATRAN.
Para realizar o reparo, que consistirá na substituição do retificador, solicitamos que V.Sa. agende com a Concessionária Autorizada mais próxima uma data para o atendimento.

Confira os chassis participantes:

DL1000: Chassi de numeração de 9CDBS111J8M002232 até 9CDBS111J9M004152

GSX1300 B-King: JS1CR111180103290 até JS1CR111180104509 e 9CDGX71AJAM000001 até 9CDGX71AJBM100424,

GSX1300R Hayabusa: 9CDGX72AJ9M002415 até 9CDGX72AJBM103858,

BANDIT650: 9CDGP74AJ9M101040 até 9CDGP74AJAM102301,

BANDIT650S: 9CDGP74AS9M100828 até 9CDGP74ASAM101971,

GSX650F: 9CDGP74AF9M000001 até 9CDGP74AFAM101504,

BANDIT1250: 9CDGW72AJ9M000003 até 9CDGW72AJBM001026 e JS1CH122100101337,

BANDIT1250S: 9CDGW72AS9M000003 até 9CDGW72ASBM101026,

GSX-R750: 9CDGR7LAJAM004817 e9CDGR7LAJAM004818

BOULEVARD M1500: 9CDVY55AJBM000001 até 9CDVY55AJBM000005

quinta-feira, 29 de março de 2012

Frenagem... nunca é demais aprender!!!

Pois é Rafael (Técnico em Segurança do Trabalho da empresa em que trabalho), os tombos nos testes serviram para algo... PASSAR INFORMAÇÃO!!!

quarta-feira, 28 de março de 2012

Frenagem - Quando frear é mais importante do que acelerar??

O sistema de freio de uma motocicleta sempre foi (e sempre será) um assunto que levanta discussão sobre sua eficiência. Muitos pilotos acreditam no poder dos freios; já outros não são tão confiantes na hora da frenagem...
Então, eu conheço pessoas que adoram suas motos e andam há tempos e nem por isso eu as vejo sendo inteligentes com suas motos. Eu disse na postagem anterior sobre contra-esterço que o mais importante é conhecer as reações da sua moto, ouvir o que ela têm a lhe dizer sobre o que você está fazendo, e na hora de fazer sua moto parar é um desses momentos cruciais que você deve lhe dar ouvidos, se quiser sobreviver à algo que passar na frente da moto.

Primeiramente, vamos analisar a moto. Além de ter duas rodas a menos que os carros, as motocicletas têm pouca área de atrito entre os pneus e o chão, tornando a frenagem mais complexa. O que realmente faz a motocicleta parar é a superfície em que o pneu está em contato. Nada adianta um freio potente se a moto está rodando em uma pista lisa feito sabão. A moto não irá parar e as chances de uma queda ou de uma batida são enormes!


Outra questão é a qualidade do sistema de frenagem. De nada vai adiantar você estar com pneus novos e pista perfeita se, na hora de freiar, ela simplesmente reage bruscamente à seu comando. A frenagem é boa quando ela é progressiva e você pode variar a força que você faz no êmbolo.

Tá, até agora eu só citei as condições para uma boa frenagem, mas e aí? O que eu devo fazer?

Bom, se você está com as considerações acima em dias, meus parabéns, você é um dos 10% da população motociclística que mantém o sistema de freios mais importante. Mas isso não é tudo. Saber freiar também é uma questão muito importante.

A frenagem é um procedimento simples, na verdade. Para a maioria das situações do cotidiano você simplesmente deverá apertar o êmbolo do freio traseiro e do dianteiro juntos, para parar a moto. Normalmente você deverá usar os freios dianteiro e traseiro juntos, para uma frenagem mais eficiente, já que os dois juntos proporcionam um melhor controle da frenagem.
Por que?
Vou tentar ser claro: Faça o teste, na rua de sua casa ou em uma rua pouco movimentada ou em um campo aberto, marque 1 traço com giz ou coloque um graveto para marcar o início da frenagem, dê preferência a terrenos asfaltados e limpos, parta de uma distância de uns 100 metros do ponto do graveto, o alcance a pelo menos 60km/h e ao chegar no graveto, freie sem derrapar o freio traseiro(somente o traseiro), lembre-se de não derrapar. Ao parar a moto, coloque outro graveto marcando o ponto onde parou, seja em relação o pneu dianteiro ou traseiro.

Depois, tente fazer o mesmo procedimento com o freio dianteiro, somente o dianteiro, com um detalhe: se sua moto possuir freio a disco tenha cuidado na pressão do manete, pois esses freios costumam utilizar uma pressão mais forte nas pastilhas, frenando com melhor qualidade e se freiar em excesso em um piso escorregadio, com terra ou pó de brita, você poderá escorregar.
Marque novamente com o giz ou o graveto onde a moto parou. Bom, provavelmente você verá que a moto demora mais para freiar usando o freio traseiro e , consequentemente, uma maior distância, e em uma situação de risco é perigoso você não conseguir freiar à tempo.

Agora, faça o mesmo trecho e ao chegar no graveto de início da frenagem, utilize aproximadamente 2/3 da força no freio dianteiro e 1/3 no traseiro, sem deixar derrapar. Você verá que a moto conseguirá parar a menos da metade da distância de frenagem dos outros dois modos. O que acontece é que o uso conjunto dos dois freios faz com que a moto grude melhor no chão. E uma outra consequência é a melhor distribuição das forças na frenagem, fazendo com que você gaste menos freio, pneus, suspensão, entre outros.

Se você fizer mais alguns testes, verá que usar os dois freios em conjunto lhe dá um controle muito maior e mais preciso da frenagem, já que quando usados em conjunto, você pode delegar ao freio dianteiro a tarefa principal de frenagem e ao traseiro a correção da frenagem, de forma a evitar que a moto perca a aderência ou mesmo fazendo a frenagem em um espaço mais curto, evitanto por exemplo que você bata em um obstáculo à sua frente.



Vale lembrar que deve se obter experiência em outros terrenos. Em terrenos como estradas de terra ou de asfalto muito sujo (com pó de brita) deve-se levar em consideração a velocidade e a pressão no freio a ser utilizada, ou seja, quanto mais sujo, mais você deve limitar a velocidade e a pressão do freio.

Uma situação especial é quando você está dirigindo em pista molhada. Nestes casos o uso do freio deve ser bastante calculado pois a perda de aderência nestas condições é muito grande, principalmente se seu pneu não estiver careca ou começando a perder a forma original. Nestes casos, cabe a cautela de não andar acima do que você conseguirá freiar quando você precisar.

Procedimento de frenagem

Para aqueles que realmente têm mais experiência com motos, essa dica que vou dar agora pode parecer simplória mas a grande maioria das pessoas que andam de moto não sabe disso. Na hora de freiar uma moto, nunca faça de forma abrupta ou você poderá perder o controle total da frenagem e consequentemente da moto.

Imaginemos a seguinte situação: você está andando a uns 140km/h em sua moto 400cc e vê um obstáculo a uns 200 metros que lhe obrigará a parar. Duas situações de frenagem diferentes podem acontecer nesse momento (lembrando que estaremos usando os dois freios na proporção citada anteriormente):

Você começa a freiar forte e percebe que a moto está perdendo estabilidade, então solta um pouco mais o freio e vê que ela não reduziu o suficiente, então repete novamente esse processo até chegar ao obstáculo.

Você começa a freiar de forma leve e vai aumentando moderadamente a pressão da frenagem até chegar ao obstáculo.

Nas duas situações você poderá (ou não) conseguir freiar a tempo. No entanto, na segunda situação você pode perceber que é muito mais fácil sentir como está a frenagem da moto e ir regulando a frenagem de acordo com a necessidade. Na verdade, no segundo caso, muito provavelmente você não conseguirá freiar a tempo de parar, já que o processo de freiar e soltar o freio repetidamente irá remover muito da aderência da moto à pista e surtirá o mesmo efeito de uma freiada mais leve.

A minha sugestão, sempre que você estiver dirigindo sua moto, é conhecer bem suas capacidades e inclusive suas limitações. Aprenda até onde ela aguenta uma frenagem sem perder a traseira ou o quanto da pressão de frenagem a suspensão consegue absorver, pois este é um fator que infuencia bastante na frenagem. Isso explica, por exemplo, porque motos cross e trail são tão ruins na frenagem traseira: a sua grande capacidade de absorver impactos limita o contato que o pneu têm com o chão, consequentemente sua taxa de aderência fica prejudicada pela eficiência do sistema.

E só para finalizar, quando você estiver com outra pessoa na garupa os procedimentos de frenagem são praticamente os mesmos, com a diferença que a carga de frenagem será muito maior nos freios e na suspensão. Então, ao andar com garupa, lembre-se sempre que sua moto irá demorar mais para freiar que na situação em que você não está com garupa.

Bom, é isso. Acho que essas dicas já são suficientes para vocês perceberem que o processo de frenagem é importante sim na condução da moto, pois mais importante que conseguir voar baixo à 260km/h é conseguir parar em segurança depois.

terça-feira, 27 de março de 2012

PILOTAGEM NA ESTRADA

* Ao viajar sozinho ou com um grupo, quando você se aproxima da 'crista' de um morro, fique afastado da linha central. Pois quando o tráfego contrário estiver visível, pode ser tarde demais para escapar, caso você encontre alguém trafegando na sua faixa (ultrapassando, por exemplo)
* Ao andar em um grupo, é mais importante colocar o piloto mais experiente como drag bike (na última posição), do que colocar esta pessoa como líder. Afinal, esta pessoa é a primeira que precisaria lidar com um acidente, e também está na melhor posição para observar um novato no grupo (e talvez recomendar que este novato mude para outra posição). Além disso, é a pessoa que garante as mudanças de pista para o grupo. Esta é a função com mais responsabilidade e atividade, e merece o melhor, não o pior do grupo.
* Ao andar em um grupo, a mudança de pista para uma mais lenta do que a atual, deve ser feita como você faz ao passar um carro - um de cada vez, do líder à drag bike. A drag bike é a última a mudar de faixa. Observe que quando o líder entrar na pista lenta e mantiver a velocidade, o buraco na pista alvo começa a ficar maior e todos podem se mover (um por um) com o mínimo de tempo. Somente depois que a última moto mudou de pista, as velocidades do grupo podem ser alteradas (diminuídas) para assegurar que todos possam entrar na pista nova. Note, que isto supõe que há uma abertura suficiente a frente do carro que está sendo passado. Caso não, uma manobra último-ao-primeiro é melhor (a moto líder retardará o grupo, ao saber que a última moto obteve a pista). A escolha é feita pela moto líder. * Ao andar em um grupo, a mudança para uma pista que está indo mais rápida, deve ser feita de trás para frente - a drag bike obtém a pista, e as outras mudam somente após a moto da traseira ter mudado também, e somente após a confirmação pessoal de que a manobra é segura. Isto porque com a drag bike em posição, mantendo sua velocidade original, 'o buraco' na pista começa a crescer na frente dele. Se você esperasse até que o buraco fosse grande o suficiente para todos mudarem ao mesmo tempo, provavelmente algum carro iria se meter no meio.
 
* A moto deve ser parada com os dois pés no chão. Pois no caso de usar um pé só, e haver uma mancha de óleo no chão, você escorregaria e a moto poderia cair. (obviamente, você não põe os pés no chão até que a moto esteja parada)
* Costumava-se ensinar que você pára com seu pé direito no chão e outro na pedaleira. Isso foi mudado para o pé esquerdo no chão, de modo que você possa manter seu pé direito no freio. Mas mesmo assim, sua moto não fica vertical com somente um pé no chão. Se você precisar fazer uma partida rápida (para sair da frente de alguém, por exemplo), leva mais tempo para fazer isto com um pé em vez de dois. Isto, porque você deve endireitar a moto enquanto você anda, o que causa uma partida mais errática, e você deve primeiro tirar seu pé direito do freio – isto consome tempo. E mais, você pode provavelmente segurar uma moto pequena com um pé, mas uma moto maior é outro caso. (há sempre exceções à regra, naturalmente. Se você estiver parado em um sinal, numa lomba com grande inclinação, seu pé direito permanece no pedal de freio. Similarmente, em uma parada de emergência você pára ainda com seu pé no freio traseiro)
* Seus espelhos somente dizem NÃO. Isto é, se você enxergar 'problemas' em seus espelhos, eles estão dizendo para não se meter nesse problema. Se não lhe mostrarem um problema, não é como se estivessem dizendo SIM, tudo livre. É necessário conferir sempre com os próprios olhos.
* Se algo for brilhante ou preto na estrada, escolha uma faixa diferente. Só porque você está em formação, não significa que você tem que permanecer fixo em sua posição. Há uma pista inteira à disposição, sem fechar outros motociclistas. Você pilota em formação alternada para ter espaço de manobra, no caso de necessidade. Por isso, desvie, pois pode ser óleo.Andar na estrada tem algumas regras de sobrevivência importantes, que muita gente não se dá conta:* Supondo que você esteja na faixa lenta, e se aproxima de uma rampa de entrada (de outro lugar para sua pista), confira se não tem ninguém vindo da direita. Igualmente importante, se você estiver aproximando uma rampa de saída (da sua pista para outro lugar), faça uma verificação à ESQUERDA (e descubra que há um carro que está prestes a cortar sua frente, para fazer essa saída...)
* Se você tiver pistas para escolher, a segunda pista mais rápida é uma boa escolha. Isto permite que os apressadinhos passem por você, e também é onde há menos mudança de pista.* Não há nada mágico ou sagrado em evitar a trilha central da sua pista. Os detritos ficam geralmente nas laterais da estrada. Como não se para no meio estrada, a trilha central não é significativamente mais oleosa do que as trilhas laterais. Assim, em situações com muito vento, favoreça a trilha central. Passando entre dois caminhões, use a trilha central. Andando na pista rápida, se houver um guard rail ou um muro de contenção, use a trilha central.

Honda convoca recall para 692 quadriciclos

A Honda divulgou nesta quinta-feira o recall para os quadriciclos TRX 420 Fourtrax, ano/modelo 2011, para a substituição do braço superior da suspensão dianteira direita. De acordo com a montadora japonesa, 692 veículos deverão comparecer a rede de concessionárias a partir do dia 27 de fevereiro.Segundo a Honda, algumas unidades poderão apresentar rompimento de uma das soldas da peça, afetando a dirigibilidade do veículo, com risco de colisão ou queda. Para mais informações a Honda disponibiliza o telefone 0800 701 3432 e o site (www.honda.com.br/recall/motos).






Confira os chassis que deverão passar pelo recall
4x2 - de 9C2TE3400BR000276 a 9C2TE3400BR000398
4x4 - de 9C2TE3500BR002245 a 9C2TE3500BR002829

Vocês sabem fazer uma curva de moto?

Se você é daqueles que ao entrar em uma curva, seja no dia a dia ou mesmo em uma pilotagem mais agressiva, gira o guidão para o lado de dentro da mesma, então esqueça tudo que pratica! você não sabe nada de pilotagem!
Mas não se assuste, pois a maioria dos que andam de moto, mesmo há vários anos, ficam surpresos ao saber que a resposta correta é forçar o guidão no sentido contrário ao da curva, ou seja, para "fora". Essa manobra é chamada "contra-esterço".

Para entender melhor a manobra coloque a moto em uma estrada reta em velocidade superior a 35km/h. Force ligeiramente o guidão para a direita e você perceberá que a moto segue para a esquerda. Ao forçar o guidão para a esquerda a moto ira tomar a direção da direita. Ou seja, tudo ao contrario do que você imaginava!

Isto é o contra-esterço. É girar o guidão para o lado 'errado' para que a moto vá para o lado 'certo'.

A maioria faz esta manobra de modo inconsciente, pois esta é uma reação natural ao efeito giroscópico das rodas. O efeito giroscóspico surge em velocidades superiores a 35 km/h (até menos, em motos trail e bigtrail) e se torna mais intenso quanto maior for a velocidade, dependendo do tipo de moto e do tamanho de suas rodas, já que quanto maior for esse diâmetro também maior será o efeito giroscópico. É um fenômeno físico criado pelo movimento giratório das rodas da moto. Sua tendência é mantê-la em pé e rodando em linha reta enquanto existir movimento e velocidade. Em velocidade inferiores, a moto reage como uma bicicleta.

A curvatura externa que existe nos pneus de motos, também ajuda quando o piloto realiza o contra-esterço, eliminando a tendência de a moto em se manter em linha reta, forçando-a a inclinar-se e "deitar" para o lado de "dentro" da curva.

Ao forçar levemente o guidão para o lado contrário ao da curva, o piloto facilita o controle da moto, equilibrando as forças que atuam sobre ela. Parece contraditório, mas o "contra-esterço" serve para ajustar a moto à velocidade e ao raio da curva, podendo fazê-la "deitar" mais ou menos, conforme a necessidade.

Quanto mais força de contra-esterço o piloto aplicar sobre o guidão, mais a moto deitará e fechará a curva. A manobra é importantíssima para quem pilota em alta velocidade, mas também é extremamente útil em situações normais.

É na hora de fazer a curva que se conhece o bom piloto, já que nas retas exige-se pouca habilidade. E cada estilo e tamanho de moto apresenta um limite diferente quando o assunto é curva.

Fazer um curva também envolve física, pois duas forças básicas atuam na moto. A da gravidade (peso da moto e a do piloto) que com a moto inclinada, a comprime contra o chão. E a força centrífuga que, devido a velocidade, "empurra" a moto para fora da curva. Essas duas forças agem sobre a suspensão e os pneus. É do equilíbrio entre estas forças e da aderência dos pneus à superfície que depende uma curva bem feita.

Outra coisa: quanto maior e mais pesada a moto, mais ela sofrerá com a força centrífuga. O mesmo ocorre com a velocidade: quanto mais rápido mais se sente o efeito da força centrífuga. Tem mais: quanto mais fechada a curva, maior será a ação da força centrífuga.


A arte de fazer uma curva!!!

O segredo de uma curva bem feita é reduzir a velocidade antes de "entrar", se for necessário frear, use os freios dianteiro e traseiro ao mesmo tempo, antes da curva, inclinar a moto e corpo de acordo com necessidade, manter aceleração constante e só aumentar a aceleração depois de terminada a curva.

Ou seja, quem se inclina na curva é o conjunto moto-piloto com a exploração ao máximo do efeito contra-esterço. Se você é daqueles que fica jogando o corpo para os lados sobre a moto nas curvas, lembre-se que provavelmente estará comprometendo sua segurança durante a viagem. Tente praticar as técnicas que eu citei aqui e comentem suas experiências nos comentários.

Em tempo, outras aplicações do contra-esterço são: ultrapassar de forma mais rápida e segura; corrigir a entrada na curva; desviar de objetos em plena curva; corrigir a trajetória na curva; mudar a trajetória em reta sem deslocar o corpo; retornar a moto para a posição menos inclinada após a curva o mais rápido possível e, claro, facilitar a entrada na curva sem fazer muita força.


domingo, 25 de março de 2012

15º Moto Lagoa... NÓS FOMOS!!!















Pois é, fomos e estava muito tri!!!

É isso aí gurizada, ja vamos pensando em Mello!!!

sábado, 17 de março de 2012

15º Moto Lagoa - São Lourenço do Sul

E aí gurizada, tudo tranquilo???

Olha só, nos dias 23,24 e 25 de Março de 2012 ocorrerá o 15º Moto Lagoa


O evento é propiciado pelo moto grupo Guerreiros do Asfalto e é um dos mais "badalados" da região!!

O Moto Grupo Rota 36 se fará presente no encontro, saindo de Pelotas por volta dàs 7h00 da manhã do dia 25 (domingo).

Nosso ponto de encontro será no Posto BR que fica na Av Ferreira Viana esquina São Francisco de Paula (atrás da Baronesa).

CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TOD@S!!!