segunda-feira, 23 de abril de 2012

Chega ao Brasil o airbag para motos Mugen Denko

O Safety Air Bag Denko, o mais renomado sistema de airbag para motos do mundo chega ao Brasil para oferecer mais segurança para os motociclistas. Criado por Kenji Takeuchi, depois de vários anos de pesquisas, e o único aprovado pelos mais exigentes institutos de segurança, o Safety Air Bag Denko vem proporcionar uma proteção real para os motociclistas brasileiros.
Seu princípio está na presença de um cartucho de gás CO² que, quando acionado, infla em menos de 0,25 segundos o airbag protegendo o pescoço, coluna vertebral, tórax e cóccix do motociclista. De acordo com crash-test conduzido pelo Japan Automotive Research Institute (Jari), em caso de impacto lateral e quedas, o Safety Air Bag Denko reduz o impacto gravitacional na coluna e tórax em 75% e a aceleração e impacto no pescoço e cabeça em aproximadamente 40%.
Se por um lado a segurança que o produto oferece é fenomenal, por outro o design do Safety Air Bag Denko é bastante bem apresentado. Não por acaso, a Mugen Denko é a marca que confecciona as jaquetas airbag da SPIDI da Itália, BMW Motorrad e Lois da Alemanha.
No Brasil, o Safety Air Bag Denko chega em três modelos: duas jaquetas impermeáveis e um colete, muito apropriado para nosso clima quente. O equipamento é utilizado pelos pilotos de motovelocidade e as forças policiais do Japão, Estados unidos, Inglaterra, Franca e Espanha. A empresa já está em contato com autoridades do Brasil para torná-lo item de segurança, já que anualmente os acidentes com motos vêm crescendo muito e já se transformaram em um problema de saúde pública, segundo o ministro da saúde Alexandre Padilha.

domingo, 22 de abril de 2012

Qual a hora certa para a troca de óleo?

“Eu troco o óleo toda semana”. “Não deixo passar dos 1.000 km”. “O ideal é trocar na metade do recomendado pelo fabricante”. Esses são apenas alguns dos mitos que existem sobre a troca de óleo nas motos. Perdido no meio dessa confusão toda, o motociclista, que se preocupa com a manutenção do seu veículo, fica sem saber qual a hora certa de troca o óleo de sua moto.

A dúvida não deveria nem existir, afinal em todo “Manual do Proprietário” que acompanha as motocicletas há as recomendações dos fabricantes sobre o óleo correto e o intervalo entre cada troca de óleo. Mas o que fazer quando até mesmo na própria concessionária autorizada o mecânico recomenda substituir o fluido antes do recomendado?

“Realmente, 90% dos mecânicos que recebem treinamento trocam na metade do intervalo recomendado”, admite Alexandre Hernandes, Instrutor Técnico da Yamaha Motor. Responsável por capacitar os mecânicos das oficinas autorizadas, Alexandre afirma que isso acontece porque os mecânicos acreditam que dessa forma o motor dura mais. “Essa idéia vem da década de 80 quando os óleos duravam menos. Agora a tecnologia dos óleos evoluiu muito e o fluido dura mais”, explica.

Ao longo dos anos, assim como as motos, os óleos evoluíram. Tanto na viscosidade como nas especificações da API (American Petroleum Institute). “Antes os óleos atendiam normas mais antigas da API, agora o Yamalube, óleo recomendado pela Yamaha para suas motos, atende à norma SL, quer dizer uma especificação mais moderna, o que permite um maior intervalo na hora de trocar o óleo”, ressalta o Instrutor da Yamaha.

Nas motos de baixa cilindrada da marca, como por exemplo, a YBR 125 Factor, a fábrica recomenda a troca de óleo a cada 3.000 km – exceto na primeira troca que deve ser feita aos 1.000 km junto com a revisão. Porém, uma rápida visita aos fóruns na internet ou uma conversa com motociclistas mostra que a maioria faz a substituição a cada 1.000 km, inclusive com recomendação da concessionária. “Os concessionários recomendam isso porque sabem que a maioria dos clientes não verifica o nível do óleo entre as trocas. Então para evitar problemas recomendam que se troque o óleo na metade do tempo”, justifica Alexandre.

Alexandre aproveita para alertar os motociclistas: “mesmo que a troca seja recomendada a cada 3000 km o motociclista precisa verificar o nível de óleo periodicamente e, se necessário for, completar com o mesmo óleo utilizado”. Se o motociclista utilizar um óleo diferente, o fluido pode perder suas características, alerta ele.

O engenheiro da Honda, Alfredo Guedes, faz coro e admite que a troca do óleo antes mesmo que o recomendado pela montadora também acontece em concessionárias da marca. “O consumidor é resistente a mudanças. Antes, quando o óleo tinha especificação inferior, a troca devia ser feita aos 1500 km. Desde a CG 150, passamos a recomendar o óleo Móbil Super Moto 4T que tem viscosidade 20W50 e atende à norma API SF, portanto as trocas passaram para cada 4000 km. Com exceção da primeira que deve ser feita obrigatoriamente aos 1000 km ou após seis meses.”, explica Guedes.

A validade do óleo também é outro fator a ser levado em conta. Após sair da embalagem o óleo dura seis meses. Mesmo que a moto não rode a quilometragem indicada, depois desse período o óleo deve ser substituído. “Mas trocar o óleo toda semana ou a cada 1000 km, além de jogar dinheiro fora, o motociclista vai gerar resíduos desnecessários para o meio ambiente”, relembra o engenheiro que há 14 anos trabalha na Honda.

O óleo certo

Alfredo Guedes também alerta para o uso do óleo correto, ou seja, aquele recomendado pela montadora. “O consumidor deve sempre usar o óleo recomendado pelo fabricante. Pois já fizemos exaustivos testes em bancadas, ou rodando em condições severas. Muitos proprietários de motos maiores, como a CBR 600RR, por exemplo, querem usar óleo de base sintética, porque acham que é melhor. Não recomendamos”, avisa o engenheiro.

Segundo ele, os óleos de base sintética podem formar uma película nos discos de embreagem e reduzir o atrito. Com isso a embreagem pode começar a patinar. “Alguns fabricantes de óleo sintéticos afirmam que isso não acontece mais, porém a Honda ainda não testou esses óleos e o motociclista não deve utilizá-lo em nossas motocicletas. Exceto alguns modelos de competição que têm embreagem a seco”, reforça ele.

A maioria das motos de rua tem discos de embreagem banhados a óleo. Enquanto nos carros há um lubrificante específico para o motor e outro para a caixa de transmissão, na maioria das motos com motores quatro tempos à venda no Brasil o mesmo óleo que lubrifica cilindros e pistões, lubrifica também a caixa de marchas e a embreagem. “Por isso nunca se deve usar óleo de carro em motocicletas”, conclui Alexandre Hernandes, instrutor da Yamaha.

Conclusão

Para saber qual a hora certa de trocar o óleo de sua moto a principal recomendação dos fabricantes é só uma: seguir à risca o “Manual do Proprietário”. Tanto em relação ao óleo a ser utilizado quanto ao intervalo entre as trocas. Com isso, segundo o Instrutor da Yamaha, o motociclista tem a garantia de estar cuidando bem da lubrificação de sua moto. “Seguindo o Manual não tem erro, não tem xabu”, reforça Alfredo da Honda.

5 dicas sobre troca de óleo:
1) Nunca use óleo de carros em motocicletas
2) O óleo certo para cada modelo de moto é o recomendado pelo fabricante
3) Verifique o nível do óleo semanalmente
4) Na troca de óleo, verifique a necessidade de substituir os filtros de óleo e ar da motocicleta
5) Caso sua moto não rode muito, troque o óleo a cada seis meses

Fonte:
Equipe MOTO.com.br

sábado, 21 de abril de 2012

MOTO NOVA: consórcio ou financiamento?

Quem é que não sonha em tirar uma moto zero? Todo mundo sabe que a maneira mais fácil, rápida e sem dor de cabeça de se comprar um produto é pagando à vista. Mas quando a grana está curta e a necessidade bate à porta, o que fazer? Descubra a forma que combina mais com o seu bolso e corra para pegar a sua
O primeiro passo para acelerar na pista que leva à sua zero- quilômetro é pesquisar. Quem está disposto a trocar de moto, deve procurar o modelo desejado em diversas concessionárias e buscar sempre as melhores condições de negócio e, claro, os menores preços.
Seja qual for a forma de pagamento, haverá vantagens e desvantagens. A escolha deve considerar a urgência da sua necessidade e o tamanho das suas economias.
O segmento de consórcios que conta com o maior número de grupos e participantes é, sem dúvida, o de motos: 10.721 grupos com 1,7 milhão de participantes todo ano, segundo dados do portal de finanças pessoais iGF. Atrás vem o de automóveis, com 5.593 grupos e 773.150 participantes.
Ideal para quem tem dificuldade em guardar dinheiro e não tem tanta pressa, o consórcio reúne um grupo fechado de pessoas interessadas num mesmo bem ou produto. no caso da moto, divide-se o valor em parcelas e, a cada mês, um integrante do grupo é sorteado e continua pagando as prestações até quitar o preço total da moto. A grande vantagem desse tipo de plano é a ausência total de juros e de burocracia, basta apresentação de RG e cPF para dar entrada.
Planos e sorteios
A honda é a maior administradora de consórcios do país e realiza planos que variam de 12 a 72 parcelas, com quatro a 13 motos mensais e facilidades na hora de retirar os documentos. “Todo mês sai uma moto por sorteio e as demais por lance livre, que funciona como uma espécie de leilão, o participante oferece uma quantia extra e, se tiver o maior lance, recebe a moto e tem debitado este valor da sua dívida”, explica Gomes, consultor de vendas da concessionária.
Em outras empresas, o número de prêmios parte de quatro ou mais, de acordo com o crédito do grupo. “cada parcela se transforma em um fundo comum e, de acordo com este fundo, são dadas as motos. Se o valor der para premiar mais pessoas, saem mais motos”, diz o coordenador de produtos da Rodobens consórcio, Marcelo ohira. A Rodobens - responsável também pelos consórcios dafra - oferece lance fixo, em que o participante faz um lance equivalente a 15 ou 22 parcelas e leva a moto.
Duas taxas são de pagamento obrigatório no consórcio. A da administradora, que cuida do plano, varia entre 10% e 20% do valor total do bem, dissolvido entre as prestações. E o seguro de vida – em média de 0,5% a 1% do valor total – cobre casos de acidente grave com morte ou invalidez, garantindo a quitação da dívida do participante e a entrega do bem ou seu valor em dinheiro.
Outras concessionárias, como Suzuki, Yamaha e Kasinski, também fazem consórcio, além das administradoras que prestam esse tipo de serviço.
CONSÓRCIO
Dados da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (ANEF) apontam que, em 2009, 48% das vendas de motos no Brasil foram financiadas, 27% foram feitas por meio de consórcio e 23% foram com pagamento à vista.
VANTAGENS
  • não há juros, apenas taxa de administração;

  • não tem análise de crédito, ou seja, a entrada no consórcio independe de remuneração;

  • o consórcio embute, obrigatoriamente, no valor das parcelas, o seguro de vida, que cobre as prestações quitando a dívida em casos de acidentes graves com morte ou invalidez. Se o participante já tiver sido sorteado, não precisará pagar nenhuma parcela faltante. Se ainda não tiver sido sorteado, recebe o veículo ou seu valor integral em dinheiro;

  • as parcelas não são fixas. Pode-se pagar o valor que puder em dia, ou até efetuar o pagamento de mais de uma parcela de uma única vez
    DESVANTAGENS

  • se há pressa de retirar o bem, é necessário fazer um lance alto, ou aguardar a sorte;

  • o bem fica alienado até o final do pagamento total de seu valor, ou seja, pode ser confiscado pela concessionária em caso de inadimplência;

  • para participar, é obrigatório o pagamento de taxa de administração e do seguro de vida;
    MAIS INFORMAÇÕES
    www.consorcionacionalhonda.com.br
    www.rodobens.com
    www.suzukimotos.com.br
    www.yamaha-motor.com.br
    www.kasinski.com.br
    www.embracon.com.br
    Aqui a moto é retirada no ato da compra. Lembre-se de que no fi nanciamento aparecem os juros, por isso, é importante pesquisar bem para descobrir qual o banco ou concessionária oferece as menores tarifas. Uma dica é dar a maior entrada possível parar pagar em um prazo mais curto, sem correr o risco de falhar alguma prestação.
    Uma alternativa para escapar das altas taxas de juros das concessionárias é recorrer aos bancos públicos, como a caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, que disponibilizam uma linha de crédito com juros de 1% ao mês. Este projeto, criado pelo governo, é exclusivo para motoprofi ssionais sindicalizados e limita-se a motos com até 150 cilindradas. o valor máximo liberado é de R$ 8 mil e pode ser dividido em parcelas de 36 a 48 vezes, que não ultrapassem 30% da renda mensal do motoboy.
    Em bancos privados como itaú, PanAmericano, ou mesmo no Banco honda, os juros chegam a até 2,7% ao mês. infelizmente, as taxas costumam ser menores para quem compra motos mais caras em prazos menores.
    O site www.igf.com.br disponibiliza uma calculadora para fazer a simulação real do seu fi nanciamento. Antes de decidir como vai comprar sua moto, faça suas contas e veja quanto pode gastar e o tempo que vai demorar para pagar. não se esqueça de que você está se comprometendo com valores altos a longo prazo e não precisa passar apuros.
    VANTAGENS

  • a moto é retirada no ato da compra;

  • é possível dar uma entrada pequena ou, se seu cadastro for bom, nem dar entrada para pegar o bem;

  • quando um empréstimo ou financiamento for pago antecipadamente, a devolução dos juros embutidos nas prestações é garantida por lei;
    DESVANTAGENS

  • juros altos, variam de 1% a 2,7% ao mês;

  • o bem fica alienado, também neste caso;

  • há mais burocracia para aprovação de crédito, partindo da análise de renda do consumidor.
    MAIS INFORMAÇÕES
    www.caixa.gov.br
    www.bb.com.br
  • sexta-feira, 20 de abril de 2012

    Mulheres são vistas cada vez mais pilotando motos

    Motocicleta se tornou um veículo comum aos dois gêneros. Elas aprenderam a pilotar por necessidade e por prazer e mostram aos homens mais responsabilidade no trânsito pesado de uma grande cidade como São Paulo A piauiense Maria do Socorro Dias Aires de Carvalho se equilibra numa moto desde 1987, quando ainda morava em Teresina.
    Os filhos Yuri Javier, 19 anos, e Isis Aisha, 15 anos, foram praticamente "criados" na garupa. "Meu filho andou a vida toda comigo de moto e, atualmente, também pilota. Minha filha, acredito que também seguirá o mesmo caminho", conta Socorro Aires.
    Para o trabalho e para o lazer, pilotar exige cuidados redobrados. Com a experiência de mais de 20 anos e "várias motos" depois - da modesta CG 125 até uma Faiser 250 cilindradas -, sem nunca ter sofrido um acidente grave, a piauiense recomenda às mulheres que planejam comprar o veículo: "Aconselho observar não só o design, mas também a potência, para que a moto responda bem às exigências do nosso trânsito. Senão o pessoal não respeita e acha que o problema é a mulher pilotando."
    Mais dicas às futuras mulheres motociclistas: "Procuro andar sempre equipada, estou atenta à sinalização, respeito a faixa de pedestre e só ando com a moto documentada e devidamente revisada." É importante que a muher tenha uma moto com baú: "Uso o tênis para pilotar e carrego o sapato de salto no baú, além dos outros acessórios indispensáveis para que a mulher não perca a elegância no trabalho ou na balada."

    quinta-feira, 19 de abril de 2012

    Capacete - Não quebre a cabeça para escolher o ideal...

    É imprescindível utilizá-lo em qualquer situação, inclusive em trajetos curtos e próximos de sua casa. Afinal, os acidentes podem acontecer a qualquer hora e em qualquer lugar. Graças ao constante surgimento de novos tipos e modelos, a compra de capacete nos dias de hoje pode ser mais difícil do que aparenta, pois são vários os fatores a serem levados em consideração.
    Antes de tudo, você precisa saber qual será o tipo de sua utilização, pois há um capacete adequado para cada modalidade e aplicação. Para que a entenda de maneira mais fácil, é só imaginar o calor que um trilheiro passaria utilizando um capacete fechado, ou quão forte seria o vento no rosto de alguém que utilizasse um capacete aberto numa moto capaz de rodar a 300 km/h.
    Mas não se engane em pensar que conhecer os tipos de capacete já é o suficiente para que você faça a escolha correta na hora de comprar um. É preciso saber quais os itens que devem ser analisados e de que forma podem influenciar. São eles:
    CONFORTO – Este é o item mais importante quando se fala de segurança. Capacetes que são desconfortáveis na maior parte das vezes não "vestem" adequadamente a cabeça, possibilitando que, em caso de impacto, ele tenha sua eficiência comprometida. O correto é que ele vista bem, sem dores e desconfortos, acomodando bem inclusive as orelhas. É aconselhável vesti-lo ao menos por cinco minutos para certificar-se que nenhuma dor surja. Ao retirá-lo, veja em um espelho se há marcas vermelhas em seu rosto. Lembre-se que o capacete deve ficar justo na cabeça, mas nunca a ponto de incomodá-lo.
    CASCO – É a parte mais aparente de um capacete. Pode ser fabricado em compostos de plástico e fibras (de vidro ou carbono). Os confeccionados em plástico (ou policarbonato) são mais leves e com grande rigidez. Já os construídos em fibra de vidro ou carbono são capazes de suportar melhor a impactos e também oferecem uma vida útil mais prolongada. Em ambos os tipos, a função principal é dissipar o impacto e garantir que nenhum objeto pontiagudo possa perfurar o capacete e atingir a cabeça.
    PARTE INTERIOR – A função dessa camada feita em poliuretano, uma espécie de isopor de maior densidade, é absorver os impactos e evitar que o choque chegue à cabeça. Fique atento, pois existem capacetes vendidos ilegalmente (sem certificação do Inmetro) cuja camada interna praticamente é inexistente, sendo utilizado apenas espumas e forração em tecido.
    FORRAÇÃO – É de suma importância em um capacete, pois é justamente nela que a pele do motociclista entrará em contato. Por esse motivo tem de ser agradável ao tato, antialérgica e ter a capacidade de absorver o suor e permitir a circulação de ar. Alguns capacetes são dotados de forros laváveis e substituíveis, contribuindo não só para a higiene, como também para a manutenção, a aparência e a eficiência do capacete.

    FECHO DE SEGURANÇA E CINTA JUGULAR – Ainda que seja um dos itens do capacete que pouca gente dá importância, a cinta jugular e o sistema de fecho são muitíssimo importantes, já que são os responsáveis diretos por impedirem que o capacete saia da cabeça em caso de queda.
    A cinta é feita do mesmo material dos cintos de segurança, daí a alta resistência. Ela não pode ser muito longa para que não se solte com facilidade e bata no pescoço, e deve ter bom acabamento para não causar ferimento ao usuário. Já o fecho de segurança não deve em hipótese nenhuma quebrar ou soltar. Os tipos mais comuns de fecho são o duplo anel em "D", considerado o mais leve e seguro – o único aprovado para competições de moto –, e o fecho de engate rápido, mais fácil de ser utilizado, por isso mais comum de ser encontrado.
    PESO – Dizer que um capacete é ruim porque é pesado está errado. Existem ótimos capacetes cujo peso não é dos menores. O fato é que quanto mais leve, mais conforto ele oferece, já que a musculatura do pescoço não sofrerá tanto. O problema é que os compostos mais leves também são os de maior custo, por isso os capacetes mais leves também costumam ser bem mais caros.
    TAMANHOS – O tamanho de um capacete deve levar em consideração o tamanho da cabeça, e não do casco. A maneira correta para saber sua medida é utilizar uma fita métrica e medir a circunferência que sai acima da nuca, passa pela testa e volta para parte de trás da cabeça. Ao experimentar diferentes marcas de capacete, é possível notar que uns são maiores que os outros. Isso acontece porque alguns fabricantes utilizam apenas uma medida de casco para atender desde o menor ao maior tamanho de cabeça. O maior inconveniente disso fica por conta da estética, pois quem é que gosta de pilotar utilizando um capacete enorme a ponto de ganhar um apelido do tipo cabeção?

    VISEIRAS OU ÓCULOS DE PROTEÇÃO – Muitos subestimam a importância desse item. Eles são responsáveis por evitar que detritos como insetos, areia, chuva e uma infinidade de outros corpos estranhos machuquem os olhos e o rosto dos motociclistas. Na hora de adquirir um capacete, certifique-se que a viseira é capaz de transmitir boa visibilidade sem distorção da visão. Elas precisam ser fáceis de serem substituídas, devem vedar a entrada de vento e chuva, e seu mecanismo de abre e fecha precisa ter um funcionamento suave.
    MARCAS – Escolher um capacete por sua marca famosa não o assegura que ele de fato é bom. Por outro lado, escolher um modelo de uma marca desconhecida pode ser um risco, principalmente se você precisar de alguma peça de reposição.
    Ao contrário do que se pensa, os capacetes fabricados no Brasil por empresas como a Peels, Bieffe, Vaz, Pro-Tork, Taurus e outras marcas oferecem boa qualidade com segurança e preço acessível.
    CERTIFICAÇÃO – Jamais esqueça de verificar se há no capacete que você quer comprar o emblema do Inmetro. Essa certificação é a garantia de que ele passou por inúmeros testes para assegurar que é capaz de salvar a sua vida.

    quarta-feira, 18 de abril de 2012

    Bah! Qual moto escolho??

    Muitas vezes comprar uma motocicleta apenas por sua aparência, cilindrada ou por ter mais acessórios pode ser uma verdadeira roubada. Para fazer a opção certa, é preciso levar muitos fatores em consideração para garantir não só a sua satisfação, como também um bom negócio. Confira!
    Sonhar com uma nova motocicleta é fácil, pois existem vários modelos atraentes. Mas você saberia como escolher a ideal para a sua necessidade?
    NECESSIDADE: ter definida sua necessidade é meio caminho para se comprar a moto adequada. Isso porque poderá buscar nos modelos disponíveis os capazes de atender o que você busca. É preciso ter em mente seu objetivo, que pode ser variado — desde economia de combustível, passando por mais força para encarar pequenas viagens por estradas, ou até mesmo conforto para suportar, por exemplo, uma jornada dupla de trabalho, como a dos motoprofissionais. Para entender melhor, basta observar esses exemplos: para quem busca na moto uma ferramenta de trabalho para rodar pequenas distâncias em lugares planos, sem a necessidade de carregar peso, a importância da cilindrada fica em segundo plano, o que acaba beneficiando o baixo consumo. Se parte do trajeto que você roda é de terra, talvez uma pequena trail seja a opção mais certeira e segura.

    QUALIDADE X MARCA X PREÇO: você já deve saber que no mundo não há milagres, principalmente quando se fala de boa qualidade a preços baixos. Isso é fácil de entender, pois não há como um fabricante que investe no desenvolvimento de seus produtos, em tecnologia e em componentes de qualidade oferecer sua motocicleta ao mesmo preço daquele que simplesmente junta peças de segunda ou terceira linhas e chega ao consumidor vendendo uma moto quase pela metade do preço. Tenha em mente que essa diferença pode lhe custar caro. Como isso é possível? Simples, com a moto quebrando constantemente, não só impedindo de trabalhar (leia-se: de ganhar o seu pão de cada dia), como “comendo” parte de seus ganhos com peças e manutenções mais frequentes, sem falar na desvalorização, que chega a ser 50% maior que uma motocicleta cuja marca prima pela boa qualidade. Ao fazer alguns cálculos levando em consideração todos esses fatores, você poderá descobrir que, na maioria das vezes, o barato sai caro.

    CONDIÇÕES DE PAGAMENTO: comprar uma moto nova é tudo de bom, desde que você não complique sua vida financeira, afogando-se em dívidas e arrumando, na verdade, um grande problema. Seja por meio de financiamento ou consórcio, nunca assuma prestações contando com grande parte de seu rendimento, pois imprevistos sempre acontecem. É melhor se comprometer com um valor mensal que possa ser pago sem muita dificuldade. As instituições financeiras utilizam como base o valor de 30% do salário. Antes de optar por financiamento ou consórcio, analise cuidadosamente as taxas de juros, de administração e os prazos. Na edição nº. 7 da revista Mundo Moto você encontra essas dicas.
    ÍNDICE DE ROUBO: motos mais vendidas, por serem mais populares, também são as mais visadas para abastecer o mercado negro de peças de reposição. Isso tende a ser um problema, que pode se tornar num pesadelo, pois não há nada pior que pagar a prestação de uma moto que já nem está mais com você. Por isso, se sua opção for por um modelo de grande vendagem, considere gastos em alarmes ou artifícios que dificultem o roubo.
    VALOR DE REVENDA: é verdade que, quando você compra uma motocicleta para trabalho, deve considerar em primeiro lugar se ela lhe dará condições de recuperar o valor investido e também prover o seu sustento. Mesmo assim fica mais fácil trocar de motocicleta quando se obtém uma quantia maior com a venda da moto usada. Por isso, vale pesquisar os modelos que tem melhor valor de revenda. Seu bolso irá agradecer.

    terça-feira, 17 de abril de 2012

    Perigos ocultos de uma simples lavagem!

    Lavar a moto é sinônimo de deixá-la mais bonita, não? Nem sempre...
    É bem verdade que a falta de tempo ocasionada pela correria do dia-a-dia, ou mesmo pela ausência de um lugar adequado, impedem muitos motociclistas de lavarem suas motocicletas, o que faz dos lava-rápidos, praticamente a única alternativa para manter suas máquinas limpas.
    É justamente nesse momento que você deve ficar atento, afinal, seja a sua máquina uma utilitária de preço acessível ou uma superesportiva que custa uma pequena fortuna, os cuidados devem ser os mesmos, pois ambas podem ser danificadas de forma irreparável caso sejam lavadas com produtos químicos agressivos, não só aos seus componentes, com também ao meio ambiente.

    Como lavar uma motocicleta exige muito mais trabalho e técnica — sendo mais demorada que a de um automóvel e consequentemente menos rentável — alguns láva-rápidos reduzem esse tempo utilizando produtos que eliminam a sujeira sem grandes esforços, mas que causam grandes estragos à motocicleta. Alguns ácidos e desengraxantes industriais utilizados na lavagem são capazes de remover, além da sujeira, o revestimento a base de zinco ou cromo, dos parafusos, suportes e outros componentes metálicos da motocicleta. O resultado é o envelhecimento precoce da motocicleta, com os componentes citados enferrujando e deixando de funcionar adequadamente.
    Um bom exemplo são os raios e niples: eles não só se tornam difíceis de serem movidos, como espanam e quebram com maior facilidade.
    Peças de alumínio não estão livres dos tais ácidos, comumente chamados de solupan e limpa-baú. Peças como suportes de pedaleira e até mesmo cilindros, não resistem e acabam manchando ou até mesmo sendo corroídos, dando-lhes aspecto de peças velhas, com décadas de idade.
    O termo “irreparável”, pode até parecer exagerado, mas não é. Isso porque o custo da troca de todos os parafusos de uma motocicleta, peças como cilindros, suportes e tudo que se enferruja gravemente, mais o custo da mão de obra de se desmontar a motocicleta totalmente, se torna na maioria das vezes, próximo ou maior que o valor da motocicleta, o que, convenhamos, torna inviável o conserto.
    Você deve estar se perguntado: então o que fazer? A resposta é mais simples do que parece.
    Com o aumento crescente do número de motocicletas chegando às ruas, cresceu também a oferta de lava-rápidos especializados em motos. Além de abolirem qualquer produto nocivo a sua máquina, eles também utilizam equipamentos específicos para este tipo de veículo, como escovas e buchas com formato especial, adequadas a alcançar pontos da moto onde o acesso é mais difícil — e consequentemente o acúmulo de sujeira, maior.
    Além disso, a maioria deste tipo de estabelecimento costuma dar atenção especial a moto, lubrificando os pontos onde é necessário uma constante inspeção, como relação secundária e links da suspensão traseira.


    É notório que o preço de uma lavagem em um local como esse tem um custo maior, aproximadamente 60% mais caro que um comum, especializado em carros. A diferença pode até ser grande, mas ainda compensadora, já que dessa forma sua maquina se mantém bonita e em ordem por mais tempo.
    Escolher um lava-rápido de confiança que não utilize produtos que agridam a sua moto, é um bom início.
    Mas caso você não encontre uma lugar especializado como esses, procure por um lava-rapido que lave apenas utilizando água e sabão neutro. Sua moto o agradecerá... e seu bolso também!

    segunda-feira, 16 de abril de 2012

    Aceleeeeeeera... e na hora de parar???

    Acelerar é fácil, parar é que são elas!
    Acelerar e fazer curvas com a moto bem inclinada é a primeira coisa que um motociclista deve aprender se quiser ser considerado bom, certo? ERRADO!
    Infelizmente, a vontade de querer parecer habilidoso e até mesmo a empolgação com as fortes emoções que uma motocicleta é capaz de proporcionar fazem muita gente acreditar nessa besteira.
    Muito antes de acelerar forte ou aprender a fazer curvas raspando a pedaleira no chão, é imprescindível que um motociclista saiba usar corretamente os freios de sua moto, pois, acredite, eles podem salvar sua vida. E mais: motociclista bom de guidão é aquele que não cai e nem sofre acidentes.
    Como nas reações de emergência uma fração de segundos pode salvar vidas, a primeira coisa a ser feita é, além de redobrar a atenção na pilotagem, começar a frear corretamente. Para isso é preciso ajustar os freios da motocicleta de acordo com quem irá utilizá-la, tudo para que o piloto consiga acionar o mais fácil e rápido possível o manete e o pedal de freio.
    Os manetes de freio e embreagem devem ser posicionados seguindo a "linha dos antebraços", ou seja, ligeiramente abaixo das pontas do guidão. Dessa maneira basta esticar os dedos para acionar os comandos de freio e embreagem.
    Quanto ao pedal do freio traseiro, ele não pode ser posicionado muito abaixo da linha de apoio dos pés sob pena de tornar o acionamento mais demorado, e nem ajustado numa altura superior ao das pedaleiras, pois dessa forma não seria possível apoiar os pés sobre elas sem que o freio traseiro fosse acionado.

    QUAL FREIO UTILIZAR,
    DIANTEIRO OU O TRASEIRO?

    A pergunta pode até parecer idiota, mas atormenta a cabeça de muitos motociclistas, mesmo os com mais experiência. Isso porque reza lenda que o freio dianteiro, quando acionado com muita força, pode arremessar o piloto por cima do guidão, ou mais absurdo ainda, fazer com que ele caia com a moto, os dois dando uma cambalhota no melhor estilo da ginástica olímpica.
    Por esse motivo, muitos motociclistas utilizam o freio traseiro em uma proporção bem maior que o dianteiro, sendo que, na maioria das vezes, o correto é exatamente ao contrário, ou seja, o freio dianteiro é o principal responsável por parar uma motocicleta. Basta observar a máquina para comprovar. Das motos pequenas às superesportivas, é na roda da frente que se localiza o maior e mais poderoso sistema de freio.
    Certo
    Lendas à parte, o uso do freio dianteiro é praticamente 100% responsável por parar a moto, cabendo ao traseiro ser utilizado apenas para equilibrar a frenagem. Como isso acontece? Simples, o início da frenagem é feito com o freio traseiro para que seja exercida maior força sobre a roda traseira, aumentando o seu contato com o piso, mas é claro que isso deve ser feito sem que a roda trave. Em seguida, é acionado o freio dianteiro, que no início recebe maior pressão sobre ele; à medida que a moto vai perdendo velocidade, essa pressão exercida pelos dedos no manete deve ser diminuída – para que dessa vez a roda dianteira não trave – até o momento da parada total da moto.
    Errado
    A frenagem em curvas – isso mesmo, frear em curva é possível! – é outra situação em que o freio correto a ser utilizado é o traseiro, e não o dianteiro. Como a causa disso está relacionada à física – pois quando se usa o freio dianteiro na curva, a moto tende a ficar de pé novamente e seguir em linha reta –, essa regrinha é aplicada a todos os tipos de moto, desde as esportivas às customs.
    Certo
    Mas fique atento, pois esse tipo de frenagem só é possível de ser feito até próximo ao meio da curva e sempre de maneira suave.
    Errado

    INTIMIDADE COM A MAGRELA

    Como os tipos de freio e o poder de frenagem que eles oferecem podem variar muito, é preciso ficar atento à sensibilidade de cada um. Para entender isso de uma maneira mais clara, basta imaginar quanta força utilizar num manete de freio de uma moto com freio a tambor e outra que seja equipada com freio a disco duplo, como a Honda CB 600 F Hornet.
    Nas motos com freio a tambor na roda dianteira, o poder de frenagem está longe de ser considerado bom. Por isso, é preciso atenção redobrada na distância em relação aos outros veículos e também à velocidade, afinal, correndo muito você dificilmente terá espaço suficiente para conseguir parar sua moto e evitar colisões.
    Felizmente nas motos com freio a disco, a reação ao acionamento costuma ser mais sensível e poderosa que as motos a tambor. Pouca força no manete é o suficiente para sentir que o freio já está atuando, exigindo cuidado para que, em frenagens mais bruscas (típica das que ocorrem quando você toma uma fechada), a roda não trave e resulte em um indesejado e dolorido tombo.
    Em relação ao freio traseiro, lembre-se que ele deve ser tocado apenas na hora das frenagens, pois pilotar com o pé apoiado ou simplesmente encostado no pedal de freio pode causar desgaste prematuro, tanto das pastilhas e lonas quanto dos discos e panelas, sem falar na perda da eficiência do sistema por superaquecimento e até mesmo no aumento do consumo de combustível.
    Por esses motivos, simular frenagens de emergência com sua moto lhe dará noção de quanta força é necessária aplicar no manete de pedal de freio, quanto espaço será preciso para pará-la e como controlá-la durante a desaceleração.
    JUÍZO, MENINO!
    Mas de nada adiantará treino e habilidade se não houver consciência e responsabilidade por parte de quem conduz a motocicleta. Ela deve estar em boas condições, com os sistemas de freio funcionando perfeitamente, além do que, o pneu não pode estar careca, caso contrário torna a já difícil frenagem na chuva algo praticamente impossível de realizar. Isso porque sem os sulcos – aquelas ranhuras no pneu -, a frenagem em piso molhado vira uma verdadeira loteria, já que a água entre o asfalto e o pneu não é escoada, fazendo com que o atrito ente eles diminua em aproximadamente 40%.
    O "juízo" do motoprofissional em não abusar da velocidade também deve estar presente na hora de realizar manobras, como mudanças de faixas e de trafegar no corredor formado entre as fileiras de carros. Isso porque a reação dos outros veículos à sua volta é imprevisível e nunca se sabe quando alguém vai mudar de faixa ou até mesmo quando o motociclista à sua frente em um corredor vai frear bruscamente. Portanto, o mais seguro é rodar numa velocidade mais baixa que lhe dê condições de identificar o perigo e frear a tempo de evitar, além de uma possível colisão e perdas materiais, que algo pior aconteça com você.

    domingo, 15 de abril de 2012

    TOP 10 125cc

    10 – Suzuki RV125 Van Van (Fabricada de 1972 a 1981, voltou ao mercado em 2003 e ainda é fabricada)

    A Suzuki RV125 vanvan é uma motocicleta enigmática. Ffazendeiros, guardas, equipes de corrida e surfistas são seus principaisl clientes: é perfeita para uma volta em torno de propriedades rurais, piquetes e praias. Pelo estilo retro vários fãs devem amar a Suzuki RV125 VanVans, adolescentes, provavelmente, não. Quem sabe? Mas ainda é muito melhor do que uma scooter. Hoje ela é fabricada na Espanha e vendida principlamente nos países europeus.
    9 – Honda CBR125R (Fabricada a partir de 2004)

    A CBR125R Honda é uma excelente moto de mercado intermediário de 125cc. Existem outras motos semelhantes mais baratas, como a própria Honda CG125, mas falta-lhes estilo. A CBR125R é uma motocicleta Honda, bem arrumada com um motor quatro tempos de confiança, pilotagem segura e freios confiáveis. É fabricada na Tailandia e atende preferencialmente o mercado oriental.
    8 – Yamaha YBR125 (Fabricada a partir de 2000)

    Não é a garota mais elegante do baile, mas como um baixo orçamento a Yamaha YBR125 oferece bom custo-beneficio. Gentil, simpática e prática, a Yamaha YBR125 é adequada ao uso urbano, não é suficiente para empurrar o vento das rodovias. Bem conhecida do mercado brasileiro é sucesso de vendas no que se trata de 125cc, fabricada com o modelo brasileiro a YBR125 chinesa também é equipada com injeção eletrônica.
    7 – Honda XL125V Varadero (Fabricada a partir de 2001)

    Embora apenas uma 125cc, há uma abundância de moto na grande sensação Honda XL125 Varadero. As proporções são boas, o motor corajoso e como é uma Honda não vai se desmanchar debaixo de você. Como primeira moto viajante, a Honda XL125 Varadero representa um investimento inteligente com um design seguro e baixo consumo de combustível. Fabricada e vendida no Reino Unido, onde encontra um mercado consumidor particularmente interessado neste segmento.
    6 – Aprilia RS125 (Fabricad a partir de 1995)

    Antes que me perguntem, a resposta é sim, isso tudo aí na foto é uma 125cc. A Aprilia RS125 é a mais lembrada pela maioria dos adolescentes do planeta. Ela exala estilo de moto grande, comporta-se como um sonho restrito, 30hps formam a Aprilia RS125. É uma moto cara para se comprar e funciona graças ao não econômico motoe de dois tempos, mas, se você puder pagar, a Aprilia RS125 vale cada centavo. Motocicleta de fabricação italiana e mercado restrito europeu.
    5 – Suzuki GN125 (Fabricada de 1994 à 2001)

    Com incrivelmente baixos custos de manutenção, modesto, mas útil desempenho urbano e design retrôe, a Suzuki GN125 é uma moto urbana ideal. Incrivelmente fácil de pilotar, com um motor confiável e de manutenção mínima, a Suzuki GN125 é uma obra-prima da Suzuki. Freios e acabamento acabam sendo o lado negativo, mas, para um cavalo de batalha do mundo real, a Suzuki GN125 é uma pechincha. Foi fabricada pela Haojue, na China, com supervisão da Suzuki japonesa. Hoje pode-se encontrar a evolução dessa motocicleta como a Suzuki EN125 Yes.
    4 – Honda CG125 (Fabricada desde 1975)

    Como argumentar com mais de dez milhões de passageiros em todo o mundo, e ainda vê-la trabalhando pelas ruas cerca de trinta anos após a Honda CG125 ser lançada? A Honda CG125 vai, pára, vai novamente no dia seguinte e assim por diante, simples assim. A Honda CG 125 Titan foi o spam da bicicleta e está, atualmente, um pouco em baixa, com um mercado enfadonho e monótono com a Fan, mas no final faz exatamente o que diz. Fabricada na zona franca de Manaus, conquistou o mercado brasileiro.
    3 – Honda CBF125 (Lançada em 2009)

    Barata substituição da CG125 naked oferece o mesmo tipo de transporte utilitário confiável, mas com uma pitada de estilo. A CBF125 tem voado para fora das salas de exposições, desde seu lançamento em janeiro de 2009, tanto que os concessionários queixam-se de não ser capaz de obtê-los com a rapidez necessária – e não estão surpresos. É uma Honda, possui design atrativo e ainda pode ser uma boa diversão. A única questão parece ser: Por que todos não tem uma? Lançada na Alemanha e já conquistou o mercado europeu.
    2 – Honda VT125 Shadow (Fabricada desde 1999)

    Se você está ansioso por uma cruiser mas ainda precisa aperfeiçoar a arte de montar uma, a Honda VT125C Shadow é uma moto para você. A pequena Shadow possui um belo acabamento, é muito confiável e é relativamente suave e tolerante para o piloto iniciante. A Honda VT125C Shadow é um pouco lenta e um pouco cara, mas uma máquina de excelente nível de entrada para os fãs de custom. Criada para entrar no mercado norte-americano.
    1 – Yamaha YZF-R125 (Lançada em 2008)

    Desde 2004, a Honda teve o mercado de motos esportivas dominado, a Yamaha necessitava de uma abertura para uma moto 125 Sport, e a YZF-R125 preenche essa lacuna através da combinação de passeio fácil da Honda com um pouco mais de ousadia e tamanho. Tem seu design inspirado na YZF-R6 500c e não perde estilo para a irmã mais velha!
    O objetivo será alcançar o público jovem, possivelmente de primeiro comprador e que seja um admirador de motos de design esportivo. Comercializada mo mercado europeu, é mais uma que não deve dar as caras por aqui.

    sábado, 14 de abril de 2012

    Ver e ser visto!!!

    A importância das luzes na motocicleta.
    No motociclismo, tão importante quanto ver, é ser visto. Talvez por displicência, descuido, ou até mesmo relaxo, muitos motociclistas não dão às lâmpadas, sua devida importância.
    Das motos mais simples às mais sofisticadas e caras, elas são fundamentais para garantirem a segurança, tanto do motociclista, quanto dos motoristas — e até mesmo dos pedestres.
    Seja o farol, piscas ou lanterna a importância de tê-los funcionando é enorme, isso porque eles servem para sinalizar e chamar atenção dos outros veículos.
    Quanto mais você aparecer, menores as chances de sofrer um acidente por não ser visto, pois dessa forma, o tempo de reação dos condutores dos outros veículos será maior.
    Vale lembrar que em situações como chuva, nevoeiro ou principalmente circular a noite em vias sem iluminação é praticamente um suicídio, pois a visibilidade é baixíssima, e sem o auxílio da iluminação da motocicleta, as chances dos motoristas identificarem a motocicleta nessa condição é zero.

    O ÓBVIO QUE PODE SALVAR SUA VIDA
    Falar sobre segurança pode ser repetitivo e até redundante, mas serve para fixar na memória das pessoas, que ela nunca deve ser deixada de lado, pois os acidentes acontecem quando menos se espera.
    Os faróis das motocicletas são imprescindíveis para se rodar a noite e obviamente enxergar o caminho e algum eventual defeito e obstáculo na pista, mas serve também para que pedestres e outros veículos o vejam ates de cruzar uma rua ou realizar uma manobra de retorno.
    Os piscas por sua vez, fazem com que os veículos a sua volta identifiquem manobras como mudança de faixa ou até mesmo a entrada em uma outra via. Com isso, eles podem manter distância ou até mesmo mudar sua trajetória com maior segurança.
    As luzes de lanterna e freio, também tem papel fundamental na prevenção de acidentes. Elas são responsáveis por identificá-lo e também para sinalizar que você eventualmente está freando ou diminuindo sua velocidade, evitando assim, que veículos que seguem atrás, não colidam contra a traseira da moto.
    NÃO SE ESQUEÇA
    As lâmpadas devem ser checadas sempre que possível, preferencialmente todas as vezes que a motocicleta for utilizada.
    Para evitar que elas queimem com frequência ou não funcionem em sua plenitude, faça inspeções regulares na bateria para certificar-se que seu nível de carga correto.
    Periodicamente, confira se o farol de sua moto está regulado na altura correta.
    Com esses pequenos e fáceis cuidados, você pode salvar a sua vida e a de outras pessoas.


    sexta-feira, 13 de abril de 2012

    Porque abaixar a viseira??

    O artigo 244 do Código Brasileiro de Trânsito é claro: pilotar uma motocicleta com viseira aberta e sem óculos de proteção é infração gravíssima, que resulta em multa, suspensão do direito de dirigir e apreensão da carteira de habilitação. Condutores flagrados com o acessório aberto são considerados pela legislação como se não estivessem usando capacete. Nos cinco primeiros meses deste ano, segundo dados do Detran, 767 perderam a carteira em Santos(SP) por essa infração. Em todo o ano de 2010, foram registradas 1.001 ocorrências.
    Apesar da punição para muitos, o que se pelas ruas da cidade é um festival de desrespeito à legislação. O blogdoluna percorreu ruas de várias regiões da cidade e contou com colaboradores das mais diversas regiões do Brasil  e constatou que, pelo menos, 95% dos motociclistas usam o capacete com a viseira aberta ou sem os óculos de proteção. Para se livrar das sanções não vale a justificativa que se estava usando óculos de sol, por exemplo. Conforme a Resolução 203, quando o capacete não tem viseira é necessário usar óculos de proteção. “Entende-se por óculos de proteção aqueles que permitem ao usuário a utilização simultânea de óculos corretivos ou de sol. Fica proibido o uso de óculos de sol, óculos corretivos ou de segurança do trabalho (EPI) de forma singular em substituição aos óculos de proteção.”


    O problema é que, pelo Brasil afora, muitos "homens da lei" e agentes de trânsito desrespeitam e ficam impunes...




    quinta-feira, 12 de abril de 2012

    Com qual idade a criança pode ser garupa?

    Muitos motociclistas e motoristas cometem infrações de trânsito por desconhecimento da lei. O Estado gasta milhares de reais em publicidade corporativa para mostrar as obras dos governantes, mas não investe em propaganda de caráter educativo para explicar o Código de Trânsito Brasileiro.
    Uma infração comum é a citada no artigo 244 (conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor), inciso V (transportando criança menor de 7 anos ou que não tenha, nas circunstâncias, condições de cuidar da própria segurança). Essa infração é gravíssima, e a penalidade é multa e suspensão do direito de dirigir — ou seja, sem a Carteira Nacional de Habilitação - CNH, não é possível conduzir qualquer veículo automotor.
    Existe o projeto de lei nº. 6401/2009, ainda não aprovado, de autoria do deputado federal Professor Victorio Galli – PMDB-MT, que altera esse artigo para “menores de 11 anos”. Por que 7 ou 11 anos, se no artigo 64, também do CTB, está autorizado que crianças a partir de 10 anos podem andar no banco dianteiro ao lado do motorista? O que o legislador quer dizer com condições de cuidar da própria segurança?
    Quando a norma foi criada, o legislador concluiu que uma criança de 7 anos já possui estatura o suficiente para apoiar os pés nas pedaleiras da motocicleta. Mas isso é cuidar da própria segurança? Parece-me óbvio que não.
    E, quanto ao artigo 64, a criança de 10 anos tem estatura o suficiente para o cinto de segurança de três pontos não passar por seu pescoço. Todavia, para motocicleta, tanto a exigência de 7 anos quanto a de 11, caso o projeto de lei seja aprovado, me parece equivocada.
    O que deveria valer é o bom senso do condutor, no caso o motociclista, já que idade e estatura não são fórmulas matemáticas. Temos crianças com 6 anos aptas a ser garupa, como temos as com 8 anos cujas dimensões, mesmo colocando os pés na garupa, não as tornam aptas a passear de motocicleta. Lembrando sempre que a criança deve se segurar no piloto.


    Vale ressaltar, ainda, que de nada vale a criança estar apta fisicamente a passear na garupa de uma motocicleta se o equipamento utilizado estiver incorreto. Cansei de ver nas ruas crianças trafegando na garupa com o capacete desproporcional, ou seja, o pai ou responsável coloca o capacete de adulto, normalmente o segundo capacete que tem em casa, tão somente para cumprir a legislação (inciso I, do artigo 244 – sem usar capacete... etc.).
    Ocorre que, em um acidente, a criança que está com o capacete maior que sua cabeça sofrerá graves consequências, como traumatismo craniano, levando-a a sequelas permanentes ou à morte.
    No mercado brasileiro, conheço dois fabricantes que oferecem capacete infantil tamanho de 50 a 54: a Starplast, com a marca Peels, e a coreana MHR, importada pela Casa do Capacete, com preços a partir de R$ 80. E mais: os dois produtos possuem certificado do Inmetro.
    A criança que acompanhar o pai, a mãe ou qualquer outro familiar na garupa de uma motocicleta deve estar tão bem equipada quanto o piloto. Não a leve com você sem vestimentas adequadas — no mínimo calça e jaqueta jeans, luva e uma botina. Os efeitos da abrasividade do asfalto na pele são terríveis; em alguns casos não se reconstituem.
    Portanto, se a lei não exige bom senso, mas determina uma idade mínima, no caso 7 anos, é seu dever cumpri-la. E lembre-se que a criança que vá desfrutar de um passeio de motocicleta, mesmo que tenha a idade exigida, não significa que esteja apta a gozar do prazer de andar de motocicleta.


    E AINDA TEM GENTE QUE ANDA ASSIM...


    terça-feira, 10 de abril de 2012

    EPI's para pilotagem

    É muito importante utilizar equipamentos de proteção adequados. Este é um item que muitos motociclistas desprezam, por acharem desnecessário, ou porque o gasto é muito alto. Realmente os equipamentos de proteção para motociclistas são bem caros, principalmente por se tratarem de materiais importados em sua quase totalidade, ou pela matéria prima. Mas apesar deste fato, não se pode deixá-los de lado. Deve-se comprar um equipamento de boa qualidade, pois é muito triste saber que houve uma queda e que por falta de equipamento, não foi possível evitar uma tristeza maior.

    Atualmente temos todos os ítens necessários para a proteção, desde botas, passando por vestimentas até chegar ao capacete. Deve-se levar em consideração também o fim para que se estará utilizando a motocicleta, pois de nada adianta um equipamento de competição esportiva para se fazer trilha. Abaixo estarei descrevendo um pouco sobre cada equipamento, subdividindo em duas categorias, principais e secundários, não sendo um menos importante que o outro. A finalidade do equipamento de proteção é impedir que você seja ferido em um acidente. Por isto leve em conta a capacidade de proteção real, na hora de comprar, e não pense muito em outras características.



    Equipamentos Principais

    Botas: Temos hoje botas de todos os tipos nacionais e importadas, com proteção ou sem proteção, 100% impermeáveis e não impermeáveis.
    Elas são de grande importância para que os pés estejam firmes, para uma eventual necessidade de se colocar o pé no chão, a impermeabilidade também tem certa importância em viagens de longa distância, pois com chuvas continuar viajando, e dependendo da temperatura, se torna bastante incômodo.

    Jaquetas e calças: Este item é de extrema importância, sendo que muitos acham que apenas colocando uma calça e jaqueta de couro simples ou até mesmo jeans, acreditam estar bem protegidos, mas a realidade não é esta, o couro ou jeans podem proteger contra alguns ralados, mas não protege do impacto em uma queda, para isto hoje existem vários tipos de vestimentas com proteções internas, é claro que algumas até são fabricadas em couro, sendo que a grande importância esta nas proteções internas, outras são fabricadas com material conhecido como GORETEX ou CORDURA dependendo do fabricante, tal material tem grande resistência, em alguns casos estes materiais ainda contam com uma composição de Kevlar (um material extremamente leve, fino e muito resistente, e com uma impermeabilidade maior que o couro), outros ainda são confeccionados com uma membrana interna chamada de H2OUT, a qual permite a transpiração mas por outro lado impede que a água da chuva entre;

    Luvas: Também como as botas existem de vários modelos e materiais, algumas são para verão e outras para inverno, o que se deve ressaltar é que independente do clima este item tem grande importância, pois sempre que se cai de uma moto a primeira tentativa é se proteger com as mãos. Despreze luvas de meio dedo, pois são quase inúteis. Se possível, tenha luvas com rebites de metal, que facilitam o deslize no asfalto. Mas lembre-se, o lado interno dos rebites deve ter proteção resistente, ou os rebites, esquentados pelo asfalto, irão queimar sua mão.



    Capacete: Este é o item mais importante de toda a lista de equipamentos, pois é o responsável por proteger nossas cabeças, por isso ele deve ser de boa qualidade e principalmente estar dentro do prazo de validade, um item que muita gente não considera, mas de extrema importância. Pois com o tempo os materiais vão perdendo suas propriedades de absorção de impacto e resistência. Outra situação que se deve levar em conta é que, em caso de quedas, ele deve ser deixado de lado, pois não é fabricado para varias colisões, portanto evite o máximo deixá-lo cair no chão;

    Equipamentos Complementares

    Meias: Existem no mercado meias que são fabricadas com material impermeável, sendo uma boa saída para os que não querem gastar com uma bota impermeável, a desvantagem é que o bota fica molhada. Solução de emergência: Colocar o pé, com meia, dentro de um saco plástico. Depois calçar a bota.

    Cinta Abdominal: Utilizada para proteger a coluna, na altura abdominal, contra os impactos, em trechos de solo ruim, mais utilizado para trilhas. Dá um bom suporte na estrada também, diminuindo o cansaço. Além disso protege os órgãos internos num acidente.

    Protetor de coluna: São protetores usados por corredores, para proteger a coluna, tem forma de um casco de tartaruga, deve-se prestar a atenção quanto a medida correta para cada pessoa. Existem também algumas marcas que fabricam estes protetores para serem colocados dentro de seus casacos, não necessitando de se colocar e tirar mais um item.


    Caneleiras: Compre umas caneleiras de futebol resistentes, ou caneleiras de artes marciais. No caso de uma batida em sua perna, a caneleira dissipa a energia, evitando, com um pouco de sorte, fraturas na perna. Existem caneleiras específicas para motociclismo - dê preferência a estas se encontrar.

    Joelheiras: Protegem seus joelhos, no caso de um tombo, você pode sair rolando sem ferir seus joelhos. Também evitam que sua calça se rasgue em contato com o asfalto, sendo muito úteis. As joelheiras de vôlei não servem para isto, prefira as de patinação in line ou skate - possuem proteções plásticas bem resistentes.

    Cotoveleiras: Complementam a proteção no caso de rolamento sobre o asfalto, podendo prevenir fraturas. Prefira os modelos com proteção plástica. Novamente, podem ser encontrados em lojas de patins e skates.