sábado, 21 de abril de 2012

MOTO NOVA: consórcio ou financiamento?

Quem é que não sonha em tirar uma moto zero? Todo mundo sabe que a maneira mais fácil, rápida e sem dor de cabeça de se comprar um produto é pagando à vista. Mas quando a grana está curta e a necessidade bate à porta, o que fazer? Descubra a forma que combina mais com o seu bolso e corra para pegar a sua
O primeiro passo para acelerar na pista que leva à sua zero- quilômetro é pesquisar. Quem está disposto a trocar de moto, deve procurar o modelo desejado em diversas concessionárias e buscar sempre as melhores condições de negócio e, claro, os menores preços.
Seja qual for a forma de pagamento, haverá vantagens e desvantagens. A escolha deve considerar a urgência da sua necessidade e o tamanho das suas economias.
O segmento de consórcios que conta com o maior número de grupos e participantes é, sem dúvida, o de motos: 10.721 grupos com 1,7 milhão de participantes todo ano, segundo dados do portal de finanças pessoais iGF. Atrás vem o de automóveis, com 5.593 grupos e 773.150 participantes.
Ideal para quem tem dificuldade em guardar dinheiro e não tem tanta pressa, o consórcio reúne um grupo fechado de pessoas interessadas num mesmo bem ou produto. no caso da moto, divide-se o valor em parcelas e, a cada mês, um integrante do grupo é sorteado e continua pagando as prestações até quitar o preço total da moto. A grande vantagem desse tipo de plano é a ausência total de juros e de burocracia, basta apresentação de RG e cPF para dar entrada.
Planos e sorteios
A honda é a maior administradora de consórcios do país e realiza planos que variam de 12 a 72 parcelas, com quatro a 13 motos mensais e facilidades na hora de retirar os documentos. “Todo mês sai uma moto por sorteio e as demais por lance livre, que funciona como uma espécie de leilão, o participante oferece uma quantia extra e, se tiver o maior lance, recebe a moto e tem debitado este valor da sua dívida”, explica Gomes, consultor de vendas da concessionária.
Em outras empresas, o número de prêmios parte de quatro ou mais, de acordo com o crédito do grupo. “cada parcela se transforma em um fundo comum e, de acordo com este fundo, são dadas as motos. Se o valor der para premiar mais pessoas, saem mais motos”, diz o coordenador de produtos da Rodobens consórcio, Marcelo ohira. A Rodobens - responsável também pelos consórcios dafra - oferece lance fixo, em que o participante faz um lance equivalente a 15 ou 22 parcelas e leva a moto.
Duas taxas são de pagamento obrigatório no consórcio. A da administradora, que cuida do plano, varia entre 10% e 20% do valor total do bem, dissolvido entre as prestações. E o seguro de vida – em média de 0,5% a 1% do valor total – cobre casos de acidente grave com morte ou invalidez, garantindo a quitação da dívida do participante e a entrega do bem ou seu valor em dinheiro.
Outras concessionárias, como Suzuki, Yamaha e Kasinski, também fazem consórcio, além das administradoras que prestam esse tipo de serviço.
CONSÓRCIO
Dados da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (ANEF) apontam que, em 2009, 48% das vendas de motos no Brasil foram financiadas, 27% foram feitas por meio de consórcio e 23% foram com pagamento à vista.
VANTAGENS
  • não há juros, apenas taxa de administração;

  • não tem análise de crédito, ou seja, a entrada no consórcio independe de remuneração;

  • o consórcio embute, obrigatoriamente, no valor das parcelas, o seguro de vida, que cobre as prestações quitando a dívida em casos de acidentes graves com morte ou invalidez. Se o participante já tiver sido sorteado, não precisará pagar nenhuma parcela faltante. Se ainda não tiver sido sorteado, recebe o veículo ou seu valor integral em dinheiro;

  • as parcelas não são fixas. Pode-se pagar o valor que puder em dia, ou até efetuar o pagamento de mais de uma parcela de uma única vez
    DESVANTAGENS

  • se há pressa de retirar o bem, é necessário fazer um lance alto, ou aguardar a sorte;

  • o bem fica alienado até o final do pagamento total de seu valor, ou seja, pode ser confiscado pela concessionária em caso de inadimplência;

  • para participar, é obrigatório o pagamento de taxa de administração e do seguro de vida;
    MAIS INFORMAÇÕES
    www.consorcionacionalhonda.com.br
    www.rodobens.com
    www.suzukimotos.com.br
    www.yamaha-motor.com.br
    www.kasinski.com.br
    www.embracon.com.br
    Aqui a moto é retirada no ato da compra. Lembre-se de que no fi nanciamento aparecem os juros, por isso, é importante pesquisar bem para descobrir qual o banco ou concessionária oferece as menores tarifas. Uma dica é dar a maior entrada possível parar pagar em um prazo mais curto, sem correr o risco de falhar alguma prestação.
    Uma alternativa para escapar das altas taxas de juros das concessionárias é recorrer aos bancos públicos, como a caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, que disponibilizam uma linha de crédito com juros de 1% ao mês. Este projeto, criado pelo governo, é exclusivo para motoprofi ssionais sindicalizados e limita-se a motos com até 150 cilindradas. o valor máximo liberado é de R$ 8 mil e pode ser dividido em parcelas de 36 a 48 vezes, que não ultrapassem 30% da renda mensal do motoboy.
    Em bancos privados como itaú, PanAmericano, ou mesmo no Banco honda, os juros chegam a até 2,7% ao mês. infelizmente, as taxas costumam ser menores para quem compra motos mais caras em prazos menores.
    O site www.igf.com.br disponibiliza uma calculadora para fazer a simulação real do seu fi nanciamento. Antes de decidir como vai comprar sua moto, faça suas contas e veja quanto pode gastar e o tempo que vai demorar para pagar. não se esqueça de que você está se comprometendo com valores altos a longo prazo e não precisa passar apuros.
    VANTAGENS

  • a moto é retirada no ato da compra;

  • é possível dar uma entrada pequena ou, se seu cadastro for bom, nem dar entrada para pegar o bem;

  • quando um empréstimo ou financiamento for pago antecipadamente, a devolução dos juros embutidos nas prestações é garantida por lei;
    DESVANTAGENS

  • juros altos, variam de 1% a 2,7% ao mês;

  • o bem fica alienado, também neste caso;

  • há mais burocracia para aprovação de crédito, partindo da análise de renda do consumidor.
    MAIS INFORMAÇÕES
    www.caixa.gov.br
    www.bb.com.br
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